18.5.07

friday drops

Estratégia:
Da próxima vez, juro que vou dar o cartão da minha ex-terapeuta. “Para o caso de um dia você entender que quem precisa de holofote é porque ainda não achou a luz própria”.

Decisão:
Agora eu quero casar. Com qualquer integrante do Tokyo Police Club. Mas eles têm namoradas legais e estão no Canadá. Ta, desisti de casar.

Feminices

Que cor vai ser?
Rosa queimado.
Esse?
É.
Estão usando muito essa cor.


Perdi a piada?
Tava eu na grama, no maior papinho feliz sobre cinema em meio a egos e penteados estranhos.
Não olha para trás.
Por quê?
Não olha!
Daí eu olhei, claro. E não vi nada. Também não entendi até agora.


Bizarro
Só meu iTunes é capaz de classificar Nine Black Alps como gansta rap.

Soundtrack of the week: Push the botton, by Sugababes. Uma ode à lerdeza!

Promisse: the next time you say me that you save anything for me and/or that I´m having problems to navigate, I´ll drop you from the 18th floor. I mean it!

15.5.07

indelicadezas dicromáticas

Resolvi sair da absorção que me dominava, Pizzicato no último volume e interagi.
- Pensa que eu não sei que você está me espionando?
- Não sou desse tipo.
- É sim. Tonto, você nunca vai chegar aos pés da minha graça, porque você super se leva a sério.
- Imagina, eu também sei fazer piada.
- Então pára de imitar as minhas. O seu texto é chato, você é chato, suas idéias são...
- Chatas?
- Não, óbvias.

Na segunda faixa, nova interrupção:
- Você vai ser a minha garota, que nem na música do Ramones?
- Você não gosta de Ramones.
- Mas você gosta.
- E daí, você não tem originalidade nem para escolher a banda?
- Você é mal-educada.
-Sou sim. E por isso não vou ser a sua garota. Agora, será que eu posso voltar a trabalhar?

baden usaria meus sapatos?





Depois do rock escrachado do Camisa de Vênus e do vanguardismo do Itamar "nego dito" no fim de semana, acabei encontrando o Baden Powell que, confesso, conhecia muito pouco. E me impressionei ao conhecê-lo melhor: o cara é mesmo genial, fez pergunta e resposta com suas cordas e dupla com o Vinícius. Estou ficando viciada nesses poemas musicados.




Na outra ponta, estou em fase DR com a vida. E enquanto não chegamos a um acordo, vou aumentando meus débitos. O oposto de meu amigo ex-Vale atual BNDES que me revelou cifras estonteantes de investimento no mercado de ações enquanto eu engolia um sushi com um arroz medonho (e caro). Eu não sei comprar ação, nem tenho opção a futuro, mas sei exatamente onde investir o minguado que nunca aumenta. Em alguns pares de sapatos, lógico. Tudo bem que depois dá o maior ressacão. Shopping hangover, sabe?


E, entre uma bossa, um rock e um sapatinho vermelho, voltei aos meus surtos com o aleijamento da nossa língua portuguesa (conhecido como barbarismo). As pessoas deviam mesmo, ao invés de pensar em fazer um MBA, aprender a falar e escrever direito na sua língua-mãe, especialmente aquelas cuja matéria-prima de trabalho é o português.
Por que insistem em ignorar o acento no tem, quando no plural? Por que escrever agente para se referir a nós, quando o correto é a gente? Agente é de polícia, de turismo. Por que não aprendem a regra do bem e mal? É bom e mau, bem e mal. Vou fazer uma camiseta:
Na dúvida, consulte um dicionário.