30.5.07

cultura do frio


"São Paulo faz frio, para mim está sempre bom, eu tô na rua de bobeta e moleton". RMc´s


Conexão Brasil/Mundo

http://hildamagazine.net. Revista eletrônica de arte. Há o curta do meu amigo Pablo Gonçalo. Importante dizer que ele gosta do Bressane...e isso explica um pouco do seu cinema. Há ainda outros vídeos, fotografias, desenhos, poema e música. É incipiente, de gente de todo o mundo e o nome é bom. Hilda. A imagem acima é de Eli Sudbrack, NYC.

Mídia boa

Eu ainda acesso o pandora.com, rádio na web, porque o servidor da firma fica nos EUA. Sem isso, fica quase impossível trabalhar. E lá no Pandora têm as melhores peças de mídia que tenho visto na web nos últimos tempos. Nada como poder criar uma rádio para divulgar sua marca. Anúncio de gilete para mulheres (já que lá na gringa as moças não conhecem a cera): radio Indie-pendent Women.

Música com café

Queens of the stone age e Pedro Guerra. Os primeiros, nada de novo. Já o último, tem projetos interessantes em literatura também. É o tipo de cara com quem eu queria tomar um café.





29.5.07

no labels, please!


Quando eu era mais pirralha, adorava uma música do Mucky Pup, Hippies hate water (and I hate hippies). Apesar de toda a influência hippie na minha vida, eu fui uma adolescente punk. Mas a identidade era mais com as músicas e com a visão política do que com os valores punks em si. O fato é que eu cresci, continuo tendo atitudes punks, crenças hippies e aí me vem um sujeito hoje e me define como indie. Indie é uma abreviação de independent e é uma espécie de rótulo para definir pessoas que gostam de coisas que não são "mainstream".

Ou era. Porque atualmente não há nada mais unânime (e portanto burro, já diria Nelson Rodrigues) do que ser indie. Houve um tempo em que, para escutar Pixies, eu tinha de ir aos shows da banda de um namorado. Hoje, o que mais toca nos lugares que frequento é o auto-intitulado rock indie. Eu gosto, como gosto de Bob Marley e do De La Soul.

Quando somos mais jovens e imaturos, buscamos identidade através de referências de grupo e precisamos pertencer a alguma tribo. Eu acho que sempre fui uma garota-enxaqueca, porque nunca pertenci a nenhuma. Fui a única gótica que gostava de praia que eu conheci. Falta de identidade? Prefiro pensar que é mais interesse pela diversidade.

Por que me isolar em um gueto se eu posso confraternizar com todo mundo e ver além dos meus olhos? Acredito mesmo que, se as pessoas não se preocupassem tanto em se auto-rotular e em rotular os outros, seriam mais tolerantes. E haveria mais paz no mundo. Esse é um pensamento hippie, love each other. Mas eu não acho que estamos preparados para a paz, precisaremos fazer uma revolução. Esse é um pensamento punk, fight the power.

Quanto ao fato de me chamarem de indie, no problème. Acho que ser indie é ser curioso e acabar descobrindo coisas novas que ainda não chegaram aos grandes magazines. Mas o melhor, mesmo, é ser diverso. Sem rótulos, com a mente desperta e os olhos abertos. Sem preconceito de cor, classe, gênero ou estilo musical.


27.5.07

"A minha dor, não é a dor dela, a minha dor é doriana e a dor dela é adorela".

Eu juro que vou parar de tocar o terror.

"A vaca é o bicho mais bem aproveitado do reino animal: você usa do couro às vísceras. Vai do sapato ao mocotó" palavras de Jujuba.