11.9.07

cabo da roca


bem fiz de não deixar que todo o turbilhão que se apresentava, nuvens negras em meu horizonte, tomassem forma maior do que já haviam tomado. toda a abnegação se fez necessária para compreender que em determinados momentos não é possível controlar o que se queira e deixar que outro se encarregue do que não somos mais habéis a fazer.

e em pouco tempo tantas informações e pessoas novas cruzam meus caminhos e há pouco tempo eu estava lá, em um daqueles pontos cardeais do mundo, a extremidade oeste do velho continente e o vasto oceano a meus olhos e minha iansã a abençoar essa filha do vento. que boa sorte tenho de estar a visitar todos os faróis nos extremos mais lindos, onde "a terra acaba e o mar começa", como disse Camões. Viajar é preciso.


"E ao imenso e possível oceano

Ensinam estas Quinas, que aqui vês,

Que o mar com fim será grego ou romano:

O mar sem fim é português." F. Pessoa.