15.5.07

baden usaria meus sapatos?





Depois do rock escrachado do Camisa de Vênus e do vanguardismo do Itamar "nego dito" no fim de semana, acabei encontrando o Baden Powell que, confesso, conhecia muito pouco. E me impressionei ao conhecê-lo melhor: o cara é mesmo genial, fez pergunta e resposta com suas cordas e dupla com o Vinícius. Estou ficando viciada nesses poemas musicados.




Na outra ponta, estou em fase DR com a vida. E enquanto não chegamos a um acordo, vou aumentando meus débitos. O oposto de meu amigo ex-Vale atual BNDES que me revelou cifras estonteantes de investimento no mercado de ações enquanto eu engolia um sushi com um arroz medonho (e caro). Eu não sei comprar ação, nem tenho opção a futuro, mas sei exatamente onde investir o minguado que nunca aumenta. Em alguns pares de sapatos, lógico. Tudo bem que depois dá o maior ressacão. Shopping hangover, sabe?


E, entre uma bossa, um rock e um sapatinho vermelho, voltei aos meus surtos com o aleijamento da nossa língua portuguesa (conhecido como barbarismo). As pessoas deviam mesmo, ao invés de pensar em fazer um MBA, aprender a falar e escrever direito na sua língua-mãe, especialmente aquelas cuja matéria-prima de trabalho é o português.
Por que insistem em ignorar o acento no tem, quando no plural? Por que escrever agente para se referir a nós, quando o correto é a gente? Agente é de polícia, de turismo. Por que não aprendem a regra do bem e mal? É bom e mau, bem e mal. Vou fazer uma camiseta:
Na dúvida, consulte um dicionário.