1.12.08

infelizes

Gente infeliz anda pela rua invejando a felicidade alheia, criticando a benção de alguns. Ao invés de aprender, acham defeito em tudo o que não seja obra sua, que é pra modo de se sentirem mais acima, já que no âmago estão tão abaixo.

Queriam ter a liberdade poética dos loucos, mas não têm suficiente gentileza no olhar.

E vão seguir assim, infelizes, até o fim.

Não conhecem as palavras grandes: para sempre, amizade, confiança, poesia. E julgam o mundo pela falta dessas grandezas.

Que pena, eu gostaria que todos os infelizes tivessem a oportunidade de, nem que fosse por um dia apenas, sentir de verdade o bom e o mau. Para saber escolher.

Inspirado em Aqueles dois, Cia Luna Lunera e em Dalai, ma sister.