TAKE ME DOWN TO THE PARADISE
Enquanto brigo com as lâmpadas, aquecedores e caixa de fusíveis, paraísos artificiais.
Uma coisa puxa a outra e puxa, tenho pés-de-pato deslizando veloz e sem ar sob a água. Sensação agradável e meio fria movimentando pensamentos que me levam a um tempo já distante. Pés-de-pato e prancha e onda e impulso e série e onda e impulso e pés-de-pato velozes e onda e empuxo e perdi o lash. Areia na cara. E traz outro pensamento, é noite e estamos ali na duna, vento que nunca acalma, notas no violão dispersando-se na ventania e era o primo de alguém, os primos sempre mais interessantes porque vinham de outras cidades e tinham mais anos e mais histórias. E tocavam violão.
Paraísos artificiais. A capa da revista traz a homenagem aos 20 anos do melhor disco da banda, aquela que era a minha preferida por causa desse disco. Eu era uma adolescente que arrumava confusão na escola e dançava, que amava e imitava o vocalista da banda. E eu vejo a foto dele, tão gay. Mas eu faria tudo de novo, pela banda. E pelo menino que tinha uma banda e um brinquinho na orelha e que ficou esperando o meu treino de vôlei acabar, para acabar nos braços de outra.
(Agora eu entendo o porquê dessa atração por músicos).
1 Comments:
She's got smile that it seems to me
reminds me of childhood memories,
Where everything was as fresh as the bright blue sky
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