6.8.08

Literatura Nóia

Depois de ler um livro paranóico* e relembrar toda a teoria da Hannah Arendt sobre a psicologia do mal, aquela que explica que, sob pressão, todo mundo, lá no fundo (ou nem tanto) pode cometer maldades indizíveis, começo a pensar se, dia desses, me sinto pressionada e acabo atacando meu vizinho, aquele que prende o elevador todo o dia de manhã, bem na hora em que estou saindo...então, posso passar por uma dissonância cognitiva e exterminar o sujeito sem depois lembrar quem foi que sujou de sangue os espelhos do elevador. Assustador, não?


Acho que está na hora de voltar para a saga Donatela x Flora. Ando lendo demais.


* A exceção, Christian Jungersen

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