25.1.07

2 good history pills

Primeiro, um fato: A Amazon deveria me pagar uma mesada por divulgar o musicovery. Então, está feito o apelo: Amazon, eu sou uma mídia bem baratinha com alto poder de influência...


Agora, uma das melhores histórias deste ano.

A trilha: Pink
A protagonista: Dalai Jana, of course.
O cenário: Ubatuba, SP
O roteiro:

Ela está tranqüila, afinal foram sete dias em uma praia linda, com direito a rio e tudo o mais. Ela vai a uma festa com personagens interessantíssimos: gente descolada da capital, como engenheiros ambientais, biólogos e antropólogos que conseguem viver (muito) bem no litoral de Babylon, com seus carrões e casas frente-para-o-mar.
Ela está com sorte: é a única solteira em um lugar cheio de casais e de homens solteiros. Fecha o primeiro plano em três deles: dois músicos (porque a gente sempre gosta de um artista) e um tcheco. O último, de procedência internacional, faz marcação cerrada em nossa protagonista, mas ela não aprecia o povo do além-mar e encasqueta com um dos músicos. Obviamente, o mais metido a besta, que é para ter um pouco de desafio.
Para resumir a história, muitas cachaças na cabeça depois, nossa heroína consegue se aproximar do moço músico e descobre que ele tem a vida que gente queria ter: ele é aquele tipo de pessoa que tinha um emprego estressante e bacana e decidiu “dar um tempo” na praia. Mas, muito melhor do que nós, ele conseguiu arrumar uma moradia onde não chegam contas. È isso mesmo: essa pessoa não recebe (e portanto não paga) nenhuma conta!!! Ele chegou lá, conseguiu arrumar um lugar onde nem os cobradores chegam. Aplausos para o moço!
Além disso, nossa protagonista descobriu também que o cidadão era do tipo “vending machine”: você aperta em um lugar e ele te dá uma coisa, como uma camisinha.
Bom, o final da nossa história é feliz (não vou contar a intimidade do alheio).

Mas, o melhor de tudo é:

“Eu quero um homem que seja que nem conta. Chega sempre, não atrasa nunca, não te esquece”.

É, na nossa idade, quando o moço dá meia já ficamos felizes. Dar duas, então, é como ganhar na loteria” .

“Se eu morasse na praia, assim perto da cachoeira, ia estar sempre bronzeada, emagreceria, meu cabelo ia ficar ótimo. Se eu não tivesse que pagar contas, então, seria o paraíso!”

E pensar que essas pessoas conseguem viver sem pagar contas aqui mesmo, no Estado de SP, há alguns quilômetros de Babylon. Estou me sentindo um pouco burra...e nem pintei o cabelo essa semana!


Momento zebra:

Três amigas do trabalho, que compõem todo um time da firma, resolvem ir até a lanchonete saciar seus desejos por alimentos doces (afinal já passava das 16h). As mesmas três amigas se vêem, minutos depois, debaixo de um ponto de ônibus, tentando se proteger de um baita temporal.
O ápice, no entanto, é quando elas decidem enfrentar a chuva e correm ridiculamente em seus saltos, tentando desviar das poças d´água. Para depois voltarem às suas mesas completamente molhadas. É tosco. Tá, aconteceu comigo em um dia que deveria ser feriado.